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«Um Olhar Vindo Do Infinito» by Marcos Avelino Martins

Posted By: Gelsomino
«Um Olhar Vindo Do Infinito» by Marcos Avelino Martins

«Um Olhar Vindo Do Infinito» by Marcos Avelino Martins
Portuguese | EPUB | 0.3 MB


56º livros do autor dos seguintes livros, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS — 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 — EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 — EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II — ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 — EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III — APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV — PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. O LADO NEGRO DA POESIA Alguns trechos: “Esse teu olhar demolidor / Fez-me pela primeira vez falar de amor, / E conhecer enfim esse sentimento tão bonito, / Um reflexo desse teu olhar vindo do infinito!” “E, num relance, percebo que esses detalhes / Jamais serão de verdade olvidados, / E em meu cérebro, perdurarão como entalhes, / Para sempre em minha memória gravados…” “E escuta com paciência seus casos / Sem nunca recriminá-la por nada / E nos alvoreceres ou nos ocasos / Abre a porteira para a próxima estrada / No fim da qual a felicidade reside / E a tristeza não tem mais lugar / Pois a sua paixão com a minha se divide / Num reino eterno onde o amor foi morar” “E, depois de horas a nos explorarmos, / Entre tantos gritos, beijos e urros, / Descubra um novo jeito de nos amarmos, / Diga que me ama entre dois sussurros…” “Nossos insensatos corações, / Por diferentes razões, / Um ao outro se ofereceram, / Mas depois disto só padeceram, / Tentando resolver seus conflitos, / Calando no silêncio os seus gritos, / Que no fundo da alma se escondem, / E à mais pura razão não respondem,” “E, nesses momentos onde fico tão frágil, / Tudo o que eu queria era lhe dar um abraço / E um beijo que lhe transmitisse amor por contágio, / E então lhe confessar que, sem você, nada faço!” “No término dessa última viagem, / Ao chegarmos afinal a esse ponto, / Onde aportaram olhares marejados, / Só o que restou dessa triste miragem / Foi a palavra “FIM” no final desse conto, / E dois corações quebrados…” “E de repente, só resta a saudade / A lembrar de momentos esquisitos, / Onde só um lado abriu a porta, / E a outra permaneceu fechada, / Mas de que afinal isto importa, / Quando se chega ao fim da estrada?” “Nesse mundo, de perdão tão parco, / Procurando culpados, eu me perco, / Pois, nesse país que virou um circo, / Cada político é um espírito de porco, / Negociando tudo com espírito de turco!” “E agora, o que eu faço, / Depois de ficar tão lasso, / Tão a você entregue, / Por muito que negue, / Ainda que quisesse / Dizer que você não me enternece, / Mesmo que não queira / Ficar com você a vida inteira?” “Fiquei ali tarado sem acreditar / Que ela pudesse ter jeito isso / Cem nem cogitar de me amar / Mesmo se eu lhe doce submisso” “No escorredor da morte / O condensado aguarda / Pelo fermento da execução, / Empregue à própria sorte.” “Em algumas dessas noites, / Desço ao inferno, mas escapo; / Nem o demônio pode comigo, / Mas quando acordo, você ainda está morta! / Nesse meu pesadelo recorrente, / Será que algum dia eu acordo / Para uma realidade em que ainda tenho você?” “Tudo o que me resta / É fazer de conta / Que não mais a quero, / Mas uma lágrima como esta / Que dos meus olhos desponta, / Tonta, revela que não sou sincero…” “Foi a noite que assim me deixou / Quando de mim te levou, / E nunca mais me devolveu, / Deixando o vazio onde havia tu e eu…” “Esses abismos que nos separam, / Ao tentar inutilmente transpô-los, / Causam feridas que nunca saram, / E tristezas para as quais não há consolos!” “Depois de me Osmar uma aula / Sobre Maria das Dores extintos, / Ela me prendeu numa Paula / Cheia de leões Jacintos!” “E sei que nunca mais serei solitário, / Pois essa magia poética que nos uniu / Guardou nossas almas juntas num relicário, / Para sempre, como ninguém nunca viu…” “Mas o que eu podia fazer, / Se em ti o meu olhar pernoita, / Tentando em vão te acender / O fogo que em meu peito se amoita, / Nessa paixão maldita que só faz doer?” “E onde havia dois hoje há quatro / A tristeza foi só o que restou / E de nossa paixão de teatro / Só uma cortina rasgada ficou” “Tanto tempo durara o prólogo, / Até o nosso caso adquirir um título, / Mas durou poucos segundos o epílogo / Daquele nosso último capítulo!” “No início da noite, chegas / E então de mim te avizinhas, / Docemente te aconchegas / E em meu ombro te aninhas. / Com carinho acaricias meu rosto, / Enquanto te afago os cabelos, / E esse amor em teus olhos exposto / Ainda me arrepia todos os pelos!” “Somos faces opostas de um cubo, / Pintadas de cores bem diferentes, / Quando você desce, eu subo, / Se choro, você me mostra os dentes!” “Escondo bem lá no fundo / De minha mente perturbada / Todo o amor desse mundo / Que para ti não é nada” “E, quando eu notar lágrimas em seu olhar, / Docemente me beije, e com seus lábios me cale, / E peça que eu lhe ensine a amar, / E em meus beijos se embale, / Esqueça o mundo que ficou lá fora, / Abrace-me com loucura, e não pare, / E se quiser, nunca mais vá embora, / Ou ao menos fique, até que a manhã nos separe…” “E, quando éramos adolescentes, / Algo então começou a mudar, / Você já não era minha amiga somente, / Andávamos de mãos dadas sob o luar…” “E naquele beijo inesquecível / Finalmente nos encontramos / Num sonho quase impossível / Onde sem querer penetramos / Sem imaginarmos se seria algum drama / A primeira vez em que nos amamos / Nós dois perdidos naquela enorme cama” “Você me drogou por completo / Arrancou-me do meu trajeto / E desviou-me para perto do inferno / À beira daquele caldeirão eterno” “Quando o verão chegar, será que voltas, / Ou seguirás tua fuga, enquanto o mundo dá voltas? / Enquanto sigo minha sina, escrevendo versos, / Terás me esquecido, entre braços perversos?” “Vestias uma sensual roupa de malha, / E a despiste, enquanto eu olhava de esguelha! / Mesmo elétrico como estou, igual a uma pilha, / Agradeço em silêncio, pela linda escolha, / Enquanto minha boca o teu corpo vasculha.” “E então te aproximas / E docemente me encaras / Teus olhos são lindas rimas / E teus lábios joias tão raras / Que na minha boca tocam / Enfeitiçando-me mais ainda / Pois até faíscas provocam / Nesse tão aguardado contato / Com teus lábios macios / Que contêm um doce extrato / De oceanos bravios / Aos quais me entrego” “Já não faz mais sentido / Continuarmos assim, / Nossa música virou um ruído, / Com seus gritos atrás de mim!” “É inútil tentar me calar. / Já é tarde demais, / Meus poemas se libertaram, / E ganharam uma força a mais, / Pois na boca do povo encontraram / Um caminho para tomarem as ruas, / Invadirem as praças e os lares, / Com seus versos e imagens cruas, / Que comentam nas mesas dos bares, / Relatando todos os horrores / Que tentam à força nos impingir, / Espalhando entre nós os terrores / Desse dogma que tenta nos destruir.” “Sou teu prisioneiro por enquanto, / Mas um dia escaparei de teu jugo, / E em teu coração cravarei uma estaca, / E quando me olhares com espanto, / Saberás que sou eu o teu verdugo, / Pois só assim o meu ódio se aplaca…” “São por tua causa / Esses poemas que escrevo, / Sem nenhuma pausa, / Onde minha dor descrevo.” “As folhas que caem pelo caminho, / Espalham um rastro triste pelo chão, / Desmanchando-se como lixo daninho, / Ao final do ciclo das coisas que se vão!” “E hoje, por acaso nos vemos / Na fila de um cinema, / E fazemos de conta que não nos conhecemos, / Que nunca lhe dediquei um poema, / E que jamais nos amamos, / Porque vemos que tudo acabou / E com outras pessoas estamos / Pois, como sempre acontece, a fila andou…” “Qual é o teu doce mistério / Por que me encantas? / Eu que era tão sério, / Não sei porque me espantas / E em teu rastro me levas, / Como é que me fazes / Confrontar minhas trevas / Com teus olhos audazes?” “Por que assim me assombras / Se as pontes de nosso amor desabaram? / Por que te ocultas nas sombras, / Foram só elas que de nós restaram?” “Que pecado você não me querer, / E nem me dar uma chance sequer / De em teus braços naufragar, / E mesmo se por uma noite apenas / Mergulhar em teu mar / E por algumas horas obscenas / Dizer-te o que nunca te disse, / Que meus pensamentos frequentas / Mesmo antes que eu te visse, / Que meus sonhos acalentas,” “Será que atenderias / Se por acaso eu te ligasse? / Será que te surpreenderias, / E o pranto rolaria de tua face? / Aceitarias um convite para jantar, / Ou irmos ao cinema, talvez? / Terias ainda aquele brilho no olhar / Como tinhas da primeira vez?” “Jamais em minha vida vi algo tão triste, / E nada que dissesse tiraria dos pais / A sensação de que o futuro será negro e triste, / E que os sorrisos não voltarão nunca mais…” “Você é muito grande para minha raquete, / Como é que eu poderia assumir esse amor? / Você anda de Rolls Royce, e eu de charrete, / Jamais passei de um infeliz sofredor.” “Era uma vez um sonho lindo / Que morreu antes sequer de viver, / Quando o dia nasceu, havia findo, / E porque veio, não chegou a me dizer!” “Hei de entortar um jeito / De acabarmos bicando juntos / Punindo com todo o respeito / Teus beijos com meus presuntos” “Ah, tristeza, largue do meu pé, / Esqueça até que eu existo, / Não fique testando a minha fé, / Pois é muito chato isto! / Vá me procurar no clube, / Quem sabe eu estou na piscina, / Gravando um vídeo para o YouTube, / Para ver se mudo a minha sina?” “Desde o dia em que você partiu / Sou apenas um morto que caminha / Pelas estradas desse mundo vil / Onde a saudade é minha vizinha” “Eu te perdoo, amor / Por cada verso manco, / Pelas páginas em branco / Do caderno de minha vida. / Passo o apagador / Sobre cada carência, / Pelas lágrimas por tua ausência, / Sobre cada ferida. / Deixo de lado / Cada palavra não dita, / Cada beijo não dado, / Cada frase maldita.” “Deus viu então, claramente, que havia errado naquele projeto, / E, para salvar o Universo daquela espécie sem noção, / Que, se chegasse às estrelas, causaria um mal sem fim, / Cofiou as longas barbas brancas por alguns instantes, / E, finalmente, com um esgar de pesar / A perturbar uma de Suas inúmeras faces, / Com um mero piparote divino, / Mudou o curso de um cometa / Que acabara de entrar no Sistema Solar…” “Tell me you’ll love me for always / Say it in so many different ways / And I’ll confess that you’re in my dreams / And you know what that means: / It’s a feeling that will live all the time / Cause your love will be my last rhyme”